Hoje é dia do Médico Veterinário e resolvi passar aqui no blog para parabenizar meus colegas de profissão... E quando estava entrando pensei... Não só para eles, mas eu mereço também né??? Afinal, essa é a primeira vez que passo o dia do médico veterinário, como médica veterinária, e não como estudante... Eu sonhei estar aqui hoje, com meu diploma na mão... E lutei muito para conseguir isso!!! Lutei contra mim mesma, lutei contra uma depressão, contra meu pessimismo, e lutei contra a segurança de continuar na minha outra profissão.
Bom, esse texto que coloco aí em baixo é bem manjadinho, muita gente conhece, mas é bonitinho, e tem muita verdade nele... Apesar de eu não concordar em algumas coisas... Portanto entre as palavras do texto, colocarei as minhas...
"Ser Veterinário não é só cuidar de animais. É, sobretudo, amá-los, não ficando somente nos padrões de uma ciência médica.
(O médico veterinário não cuida somente da saúde dos animais, mas está sempre visando à saúde do homem.)
Ser veterinário é acreditar na imortalidade da natureza é querer preservá-la sempre mais bela.
Ser Veterinário não é somente ouvir miados, mugidos, balidos, relinchos e latidos, mas, principalmente, entendê-los e amenizá-los.
É gostar de terra molhada, de mato fechado, de luas e chuvas.
(Amar a natureza e lutar para preservá-la é uma coisa, mas não necessariamente preciso gostar de ficar no mato para amar minha profissão, correto?)
Ser Veterinário é não se importar se os animais pensam, mas sim, se sofrem.
(Acredito que é se importar com ambas as coisas.)
É dedicar parte do seu ser à arte de salvar vidas.
Ser Veterinário é aproximar-se de extintos. É perder medos.
É ganhar amigos de pêlo e penas, que jamais irão decepcioná-lo.
Ser Veterinário é ter ódio de gaiola, jaula e corrente.
(Essa parte é meio complicada, pois veterinário ama sim os animais soltos, felizes, no seu habitat natural, mas não concordo que tenha q ter ódio de gaiola, jaula e corrente, pois às vezes, elas são necessárias, para o bem do próprio animal. Então eu colocaria que ser veterinário é ter ódio de cativeiro com maus tratos, com abuso, mas saber usar a contenção adequada quando for necessário.)
É perder um tempo enorme apreciando rebanhos e vôos de gaivotas.
(E cãezinhos brincando, gatos tomando seu banho diário, etc...)
É permanecer descobrindo, através dos animais a si mesmo.
(Porque nós ainda temos muito a aprender com eles.)
Ser Veterinário é conviver lado a lado com ensinamentos profundos, sobre amor e vida.
Todos nós podemos nos formar em veterinária, mas nem todos seremos veterinários".
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
9 DE SETEMBRO: DIA DO MÉDICO VETERINÁRO
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Obesidade
Obesidade é um transtorno caracterizado pelo acumulo excessivo de gordura, em níveis muito superiores ao necessário para o funcionamento orgânico, em conseqüência da alteração na ingestão de nutrientes, distúrbio dos gastos energéticos, ou ao desequilíbrio interno dos dois processos.
Considera-se, arbitrariamente, animais obesos aqueles com peso corporal igual ou superior a 10% do ideal. No entanto, é difícil determinar o peso adequado, pois existem diferenças entre animais com relação a massa corporal, além de variações dentro das raças. Um método bastante simples e prático para se ter uma noção do estado corporal, a fim de avaliar se o animal está ou não com problema de obesidade, é efetuar a palpação de toda a região das costelas. Geralmente, estas são facilmente palpáveis em animais não obesos. Quando há excesso de peso, ocorre dificuldade em palpar estas estruturas ósseas. Entretanto, é importante o exame cuidadoso de todo o animal, uma vez que poderão ocorrer casos em que há deposição de gordura somente em locais menos comuns, como nos membros.
A ocorrência da obesidade é uma das conseqüências mais freqüentes da má nutrição observada na prática clínica de pequenos animais. Estima-se que afeta de 6 a 12% dos gatos, e 25 a 45% da população canina.
É bastante comum em animais com idade avançada, podendo estar relacionada a diminuição do gasto energético, devido a reduzidas atividades e a alterações no metabolismo corporal em função da idade. Certas raças de cães são mais propensas a tal distúrbio, como o Labrador, Cairn Terrier, Shetland Sheepdoog, Bassethound, Cocker Spaniel e Long Haired Dachshund.
A obesidade geralmente ocorre relacionada à alimentação excessiva, e a conseqüente ingestão de nutrientes acima das exigências fisiológicas. A falta de normas exatas de alimentação, e a grande variabilidade dos componentes das rações caseiras, podem ser considerados como sendo os erros mais comuns que levam a ocorrência dessa patologia. Além disto, a falta de exercícios aumenta a predisposição do animal a um peso acima do ideal.
Somente um pequeno número da casuística de animais obesos não castrados é decorrente de alterações endócrinas, como hipotireoidismo.
O excesso de peso é um desequilíbrio orgânico que põe em risco à saúde geral, por ser um fator altamente predisponente a muitas outras patologias, determinando problemas do sistema locomotor e das articulações, alterações cardiopulmonares e endócrinas, como a diabetes mellitus, maior susceptibilidade às enfermidades infecciosas, além de aumentar os riscos de complicações cirúrgicas.
Abaixo temos alguns problemas de saúde causados pela obesidade nos animais de estimação:
* Problemas respiratórios pois num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.
* Problemas de pele e pelagem.
* Artrite e outras doenças articulares. O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.
* Problemas cardíacos. O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar
* Diabetes. Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias de insulina e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.
* Aumento da probabilidade de desenvolver tumores. Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancêr, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.
* Perda de eficácia do sistema imunológico. As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.
* Problemas gastrointestinais. Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.
O sucesso para a perda de peso está na restrição do número de calorias, pelo fornecimento de dietas com total de energia menor do que o requerido para manter o peso corporal, propiciando um balanço energético negativo para induzir o gasto de calorias dos depósitos do organismo. O veterinário deve recomendar a dieta ideal para cada animal, baseado em suas necessidades diárias, mas antes ele vai realizar um exame completo, para descartar quaisquer desordens endócrinas.
A forma de administração da dieta também é importante, já que obtém-se melhores resultados através da utilização de pequenas, mas freqüentes refeições, duas ou três vezes ao dia, as quais somam o mesmo conteúdo calórico de uma única refeição diária.
Nos Estados Unidos já é certo que mais de 50% dos cães e gatos são obesos, e no Brasil estamos indo em direção ao mesmo caminho!!!
É muito importante evitar que seu animal se torne obeso, oferecendo para ele ração balanceada, de boa qualidade, sem oferecer restinhos de comida, nem petiscos constantes, e mantendo uma rotina de atividade adequada, pois a obesidade é um fator de risco para diversas outras patologias.
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